O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria se aprende é coma vida e com os humildes.
Cora Coralina

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Encontro com a escritora Heloísa Prieto

Anaide - Maria -Sandra - Heloísa - Vanda
 
Em visita a Feira do livro de Urupês, onde a escritora Heloísa encantou a platéia
com suas histórias e seu jeito meigo.
 

Pauta: Replanejamento 2013


31/07/13
Pauta: “Nunca desista de recomeçar. Ainda que possa parecer complicado, reflita que todo reinicio traz sempre novidades”
Marta Felipe
 

                                      Manhã
8h 30mAcolhida/Café;
9h- vídeo::A paz – Roupa Nova
9h 10mTexto: Excerto do texto orientações didáticas das expectativas de aprendizagem. - KatiaLomba  Brakjling
9h 30m- Texto: Planejamento e planificação
9h 40mTexto: Análise de textos bem escritos
 
10h
 
10h 20mVídeo: Avaliação da Aprendizagem- Luckesi
10h 40m- Plenária
11h - Video: Amizade Sincera- Renato Teixeira
 
11h 15m
                                       Tarde
12h 30m – Preenchimento de fichas individuais;
14h30 m
 
14h 45m – Preparação de aulas
16h–Encerramento

     

 

Pauta: Replanejamento 2013


30/07/13
Pauta: “Nem sempre podemos mudar o mundo, mas podemos mudar de ideia.”
(Gérard Jampolsky – século XX)
  

Manhã
8h 30mAcolhida/Café;
9h- vídeo: União e cooperação;
9h 10m- Leitura: Replanejar;
9h 20m- Apresentação e análise dos resultados Idesp;
10h 20m
 
10h 40m- Momento de repensar a prática pedagógica;
11h- Plenária
11h 20m- Texto: Planejar viagens e planejar aulas: O que há em comum? – Almyr Klink;
11h 30m-Vídeo: “Planejamento Estratégico”;
12h




                                         Tarde
13h15m- Vídeo: Ogladiador;

13h 30m- Texto:A importância do trabalho em equipe

13h 45m- Texto: Avaliação - Observação, registro, reflexão e intervenção pedagógica - Leitura/Discussão;
14h 15m- Vídeo:Impossível - Aline Barros
14h 20m-
 
14h 45m às 15h 45 m -Entrega e preenchimento das fichas individuais de aluno

terça-feira, 30 de julho de 2013


EXCERTO DO TEXTO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

KATIA LOMBA BRAKLING

A Produção de Autoria

Na produção de autoria, conforme dissemos acima, o texto é original tanto no que se refere ao conteúdo temático, quanto no que tange ao texto, em si.

Nesta atividade o aluno precisa produzir, portanto, o conteúdo temático e organizá-lo em um texto coerente e coeso.

A produção de autoria, como se pode depreender, é uma atividade muito mais complexa do que a reescrita: por envolver a produção de conteúdo temático, não existe uma textualização a priori, que deve ser reproduzida. Tudo deve ser discutido, organizado e produzido:

a)     qual o contexto de produção;

b)     qual o tema que será tratado (o que depende do gênero do texto que se produzirá);

c)      de que maneira será tratado esse tema – se com humor, seriedade, sarcasmo, ironia, leveza, poeticidade, literariedade, dramaticidade, suspense, por exemplo;

d)     qual será o tipo de narrador e a perspectiva da qual o tema será tratado, caso seja um texto literário;

e)     que episódios, fatos, acontecimentos constituirão o texto, de que modo serão articulados e em torno de qual eixo serão organizados (de temporalidade – com ou sem estabelecimento necessário de relações de causalidade -, de relevância, por exemplo);

f)       qual o registro linguístico a ser utilizado (literário, acadêmico, formal-institucional, legal/jurídico, jornalístico, pessoal, informal mas não íntimo, pessoal e íntimo, informal com gíria específica, entre outros);

g)     qual o estilo do texto (se bastante descritivo ou não, por exemplo);

h)     a textualização, em si, com todos os aspectos que envolve, fundamentalmente a manutenção da coerência e o estabelecimento de coesão, selecionando mecanismos de coesão adequados às relações que se desejar estabelecer entre os trechos do texto.

A produção de conteúdo temático nessas atividades pode acontecer das duas maneiras fundamentais, citadas acima.

 Produção de Parte de um Texto (autoria parcial)

 Na escola também é possível organizar situações nas quais os alunos tenham que produzir apenas parte de um texto.

Nestas, o texto é oferecido ao aluno apenas parcialmente; sem o final, por exemplo, ou sem o início. Nesse caso, o aluno produz o final – ou o início - sem conhecer o original. Planeja-se, portanto, tanto o conteúdo temático, que deve ser coerente com o do texto-base, quanto o texto, em si, que também deve manter coerência e coesão com o trecho anterior (ou posterior) do texto.

A Organização Didática do Trabalho de Produção de Textos


O processo de produção de textos envolve capacidades, procedimentos e comportamentos fundamentais[1], todos relacionados diretamente às operações de produção discutidas acima, as quais devem ser consideradas na organização didática das atividades.

O quadro a seguir apresenta uma análise dessas operações em cada uma das modalidades didáticas referidas acima.

as operações de produção de textos nas diferentes modalidades didáticas
modalidade
didática
 
                             operação de produção de texto
reescrita
Produção de autoria
Produção de parte de um texto
(autoria parcial)
Recuperação do conteúdo temático
Recuperar, junto aos alunos, o conteúdo do texto que será reescrito.
Registrar em uma lista os episódios, bem como a ordem em que acontecem na história.
Essa lista orientará a planificação do texto.
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Apesar de o conteúdo temático da parte a ser produzida não estar dado, é necessário recuperar a parte conhecida do texto, pois será a referência para a produção, definindo entre as possibilidades de criação, o que é possível, o que é coerente com o texto.
Planejamento do conteúdo temático
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Criar o conteúdo temático, ou seja, inventar uma história (no caso do gênero ser um conto, por exemplo).
No caso de um artigo expositivo, ao invés de inventar uma história, evidentemente, o conteúdo será pesquisado, fazendo-se anotações de estudo – ou organizando um mapa semântico - as quais orientarão a planificação do texto.
No processo de planejamento, do conto (e textos ficcionais em geral), levantar esquematicamente toda a trama, estabelecendo as relações entre cada fato/episódio imaginado e cuidando da pertinência da mesma – a trama - em relação ao gênero.
Criar – ou pesquisar, dependendo do gênero - o conteúdo temático, ou seja, inventar – ou estudar - o conteúdo do trecho do texto que os alunos produzirão, o qual é desconhecido pelos alunos.
No caso de contos e textos ficcionais em geral, levantar, esquematicamente, a trama, estabelecendo a coesão e a coerência entre cada trecho e entre o trecho criado e o texto fonte.
No caso de textos organizados em gêneros de outras esferas, organizar as informações esquematicamente, prevendo a coerência com a parte conhecida do texto fonte.
Planificação do texto
Organizar um esquema de organização interna do texto, prevendo a sequência dos trechos que serão redigidos e as relações que serão estabelecidas entre eles.
Organizar um esquema de organização interna do trecho a ser escrito, prevendo a sequência dos trechos que serão redigidos e a necessária coerência destes com o trecho conhecido do texto fonte.
Textualização
Redigir o texto, pautando-se pelo esquema de planificação.
No processo de textualização:
a)       reler trechos já escritos, verificando a sua pertinência e adequação gramatical, sintática e em relação ao contexto de produção;
b)      depois da leitura, ajustar o texto, se necessário;
c)       em função da leitura, planejar o texto seguinte, decidindo quais informações serão retomadas – e de que maneira; quais serão apresentadas e de que maneira.
Revisão Final
Retomar o texto e revisá-lo.
Esse processo deve ser iniciado pelo professor, que analisa os textos dos alunos e identifica necessidades de aprendizagem representativas da classe como um todo.
Em função dessas necessidades, o professor planeja uma discussão coletiva sobre o aspecto identificado, oferecendo referências de adequação do texto aos alunos, tanto em termos conceituais quanto procedimentais.
Depois da atividade coletiva, os alunos revisam os textos produzidos (em duplas ou individualmente, de acordo com as possibilidades dos alunos), sob orientação e acompanhamento do professor.
Em todas as etapas: usar as características do contexto de produção como critério de adequação do texto e de tomada de decisão sobre recursos textuais a serem utilizados.

 Na prática educativa a ordem de realização das operações podem – e devem - orientar e organizar a ação do professor.


[1] Estamos aqui utilizando os mesmos princípios distintivos de comportamento, procedimento e capacidade de escrita que orientou a conceituação proposta para o processo de leitura, tal como apresentado em BRÄKLING, Kátia Lomba et allii. Língua Portuguesa. Orientações para o professor. SAEB/Prova Brasil. 4ª série/5º ano do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais AnísioTeixeira; 2009.
 
Texto estudado na Formação do Ler e Escrever