O saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria se aprende é coma vida e com os humildes.
Cora Coralina

domingo, 18 de maio de 2014

Legendas



OBSERVE E MARQUE UM X NA MELHOR LEGENDA PARA CENA.


IMAGEM GOOGLE

A
NÃO CONSEGUI PEGAR OS PORQUINHOS


B
O LOBO NÃO VAI NOS PEGAR



C
QUE PORQUINHOS SABOROSOS


D
O LOBO É NOSSO AMIGO                                           


Atividade de leitura e escrita - Contos de Fadas


Vamos ver se você já conhece os contos de fadas. Leia as palavras abaixo e escreva o nome de cada conto.
1- Espelho mágico_________________________________________________________
2- Cesta de doces _________________________________________________________
3- Osso de galinha _________________________________________________________
4- Horta com rabanetes _____________________________________________________
5- Rosas vermelhas ________________________________________________________
6- Escadaria do palácio _____________________________________________________

Roda de conversa

Imagem Google

Projeto Contos de Fadas “Um mundo de magia pra te conquistar”

Roda de conversa: Conto de fadas “Branca de Neve e os Sete anões”

 -No conto depois de muito andar pela floresta Branca de Neve encontra uma casinha e entra para se abrigar. Você acha que é certo entrar em uma casa sem permissão do dono? 
Você acha que ela agiu certo? Se você estivesse no lugar dela como agiria? 

- Os anões abrigaram Branca de neve porque ela era a princesa ou porque eles eram bons?

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Análise do texto Rei Sapo (2) – Irmãos Grimm

1- Fazer a leitura compartilhada do texto, coletivamente.
2- Questões para que o texto fosse melhor compreendido.Essas questões são para identificar os nós e possibilitar, através de outras questões que as crianças avancem a compreensão.
As boas questões são as que levam:
estabelecer ações entre fatos;
entender a ordem dos acontecimentos;
entender as relações de causalidade;
fazer inferência (conclusão) menos ou mais elaboradas;
perceber as características das personagens pelas suas atitudes
3- Fazer uma lista. Palavras que indicam progressão temporal no texto: quando, era uma vez, certa vez, tempos atrás, mas quando, enquanto isso, de repente, agora, depois que, no dia seguinte, naquela hora, mas quando, então...
A palavra “quando” indica progressão no texto quando: agrega um novo fato, modifica uma situação e é acompanhada geralmente de verbos no pretérito perfeito. Pode acontecer, mas é mais raro, do verbo estar no pretérito imperfeito.
O “quando” não indica progressão no texto quando está descrevendo uma situação, indicando habitualidade (fatos não pontuais, que se repetem) e o verbo aparece no pretérito imperfeito.
4- Analisar o texto observando os todos os recursos lingüísticos utilizados pelo autor para deixar o texto bem escrito.
01-uso do aposto que temporaliza a narrativa;
02- utilização de figuras de linguagem ( hipérbole, prosopopéia, metáfora);
03- uso do diminutivo;
04-inversão da ordem canônica das frases;
05-detalhamento das ações e descrições;
06- utilização da 2ª pessoa do singular, o tu, no discurso direto;
07- dupla adjetivação; deixa o texto mais bonito
08- adjetivos propostos aos adjetivos;
09- trechos explicativos ou repetição de palavras para dar idéia de intensidade;
10- uso de elementos de substituição variados;
11- intercalação de narração nas falas.

 5- Pensando em possibilidades de planejamento para reescrita do conto considerando:
·         Levantamento dos episódios.
·         Palavras usadas para se referir à princesa.
·         Palavras usadas para se referir ao sapo.
·         Palavras usadas para se referir ao rei.
·         Marcadores utilizados para marcar a progressão do texto.

É importante fazer todos esses levantamentos, porém um tipo de levantamento em cada texto. Propor a análise em dias diferentes. Destacar acontecimentos imprescindíveis, aqueles que não podem ser deixados de lado, porque são necessários a compreensão do texto.
Quando se faz a apreciação de textos, há de se levar em conta que está é uma ação subjetiva, depende do olhar de quem vê, porém é necessário que alguns recursos lingüísticos sejam apontados. Apreciar um texto é um procedimento que se aprende na ação, com a modelização de um parceiro mais experiente. Esse procedimento se aprende na escola.

Formação: Ler e Escrever

Análise do contos

O Príncipe - Rã ou Henrique de Ferro
Irmãos Grimm
Num tempo que já se foi, quando ainda aconteciam encantamentos, viveu um rei que tinha uma porção de filhas,todas lindas. A mais nova, então, era linda demais. O próprio sol, embora a visse todos os dias, sempre se deslumbrava, cada vez que iluminava o rosto dela.
O castelo real ficava ao lado de uma floresta sombria na qual, embaixo de uma frondosa tília, havia uma fonte. Em dias de muito calor, a filha mais nova do rei vinha sentar-se ali e, quando se aborrecia, brincava com sua bola de ouro, atirando-a para cima e apanhando-a com as mãos.
Uma vez, brincando assim, a bola de ouro, jogada para o ar, não voltou para as mãos dela. Caiu na relva, rolou para a fonte e desapareceu nas suas águas profundas.
“Adeus, minha bola de ouro!”, pensou a princesa.“Nunca mais vou ver você!” E começou a chorar alto. Então,uma voz perguntou:
— Por que chora, a filha mais nova do rei? Suas lágrimas são capazes de derreter até uma pedra!
A princesa olhou e viu a cabecinha de uma rã fora da água.
— Foi você que falou, bichinho dos charcos? Estou
chorando porque minha bola de ouro caiu na água e sumiu.
— Fique tranqüila e não chore mais. Eu vou buscá-la. Mas o que você me dará em troca?
— Tudo o que você quiser, rãzinha querida. Meus vestidos, minhas jóias, e até mesmo a coroa de ouro que estou usando.
— Vestidos, jóias e coroa de ouro de nada me servem. Mas se você quiser gostar de mim, se me deixar ser sua amiga e companheira de brinquedos, se me deixar sentar ao seu lado à mesa, comer no seu prato de ouro, beber no seu copo, dormir na sua cama e me prometer tudo isso, mergulho agorinha mesmo e lhe trago a bola.
— Claro! Se me trouxer a bola, prometo tudo isso! — respondeu prontamente a princesa, pensando: “Mas que rãzinha boba! Ela que fique na água com suas iguais! Imagine se vou ter uma rã por amiga!”.
Satisfeita com a promessa, a rã mergulhou e, depois de alguns minutos, voltou à tona trazendo a bola. Jogou-a na relva, e a princesa, feliz por ter recuperado seu brinquedo predileto, fugiu sem esperar a rã.
— Pare! Pare! — gritou a rã, tentando alcançá-la aos pulos. — Me leve consigo! Não vê que não posso correr tanto?
A princesa, porém, sem querer saber dela, correu para o palácio, fechou a porta e logo esqueceu a pobre rã. Assim, ela foi obrigada a voltar para a fonte.
No dia seguinte, quando o rei, a rainha e as filhas estavam jantando, ouviram um barulho estranho: Plaft!…Plaft!… alguém estava subindo a escadaria de mármore do palácio… O barulho cessou bem em frente à porta, e alguém chamou:
— Abra a porta, filha mais nova do rei!
A princesa foi atender e, quando deu com a rã, tornou a fechar a porta bem depressa e voltou para a mesa. O rei reparou que ela estava vermelhinha e apavorada.
— O que foi, filha? Aí fora está algum gigante, querendo pegar você?
— Não, paizinho… é uma rã horrorosa.
— E o que uma rã pode querer com você?
— Ai, paizinho! Ontem, quando eu brincava com a minha bola de ouro perto da fonte, ela caiu na água e afundou.Então, chorei muito. A rã foi buscar a bola para mim. Mas me fez prometer que, em troca, seríamos amigas e ela viria morar comigo. Eu prometi, porque nunca pensei que uma rã
pudesse viver fora da água.
Nesse momento, a rã tornou a bater e cantou:
— Que coisa mais feia é essa, esquecer assim tão depressa a promessa que me fez! Se não quiser me ver morta, abra ligeiro essa porta, a filha mais nova do rei!
O rei olhou a filha severamente.
— O que você prometeu, tem de cumprir — disse — Vá lá e abra a porta!
Ela teve de obedecer. Mal abriu a porta, a rã entrou num pulo, foi direto até a cadeira da princesa e, quando a viu sentada, pediu:
— Me ponha no seu colo!
Vendo que a filha hesitava, o rei zangou-se.
— Faça tudo o que a rã pedir — ordenou.
Mal se viu no colo da princesa, a rã pulou para a mesa, dizendo:
— Puxe o seu prato mais para perto para podermos comer juntas.
Assim fez a princesa, mas todos viram que ela estava morrendo de nojo. A rã comia com grande apetite, mas a princesa a cada bocado parecia se sufocar. Terminado o jantar, a rã bocejou dizendo:
— Estou cansada e com sono. Prepare uma cama bem quentinha para nós duas!
Ao ouvir isso, a princesa disparou a chorar. Tinha horror do corpinho gelado e úmido da rã, e não queria dormir com ela de jeito nenhum. Suas lágrimas, porém, só conseguiram aumentar a zanga do rei:
— Quando você precisou, ela te ajudou. Não pode desprezá-la agora!
Não tendo outro remédio, a princesa foi para o quarto carregando a rã, que dizia estar cansada demais para subir a escada. Chegando lá, largou-a no chão e foi se deitar sozinha.
— Que é isso? — reclamou a rã. — Você dorme no macio e eu aqui no chão duro? Me ponha na cama, senão vou me queixar ao rei seu pai!
Ao ouvir isso, a princesa ficou furiosa. Agarrou a rã e atirou-a contra a parede com toda a força, gritando:
— Agora você vai ficar quieta para sempre, rã horrorosa!
E qual não foi o seu susto, ao ver a rã cair e se transformar num príncipe de belos olhos amorosos!
Ele contou-lhe que se havia transformado em rã por artes de uma bruxa, e que ninguém, a não ser a princesa, poderia desencantá-lo. Disse também que no dia seguinte a levaria para o reino dele. Depois, com o consentimento do rei, ficaram noivos.
No outro dia, quando o sol acordou a princesa, a carruagem do príncipe já havia chegado. Era linda! Estava atrelada a oito cavalos brancos, todos eles com plumas brancas na cabeça, presas por correntes de ouro.
Com ela veio Henrique, o fiel criado do príncipe, que quando seu amo foi transformado em rã ficou tão triste, que mandou prender seu coração com três aros de ferro, para que não se despedaçasse de tanta dor. Mas agora, ali estava ele com a carruagem pronta para levar seu amo de volta ao seu
reino.
Cheio de alegria, ajudou os noivos a se acomodar na carruagem, depois tomou seu lugar na parte de trás, e deu sinal de partida.
Já haviam percorrido um trecho do caminho, quando o príncipe ouviu um estalo muito próximo, como se alguma coisa se tivesse quebrado na carruagem. Espiou pela janelinha e perguntou:
— O que foi, Henrique? Quebrou alguma coisa na carruagem?
— Não, meu senhor — e ele explicou:
— Tamanha a dor que eu senti quando o senhor virou rã, que, com três aros de ferro, o meu coração eu prendi. Um aro rompeu-se agora, os outros dois, com certeza, vão estalar e romper –se assim que chegar a hora!
Duas vezes mais durante a viagem o príncipe ouviu o mesmo estalo. Foram os outros dois aros do coração do fiel Henrique que se romperam, deixando livre sua imensa alegria.

Analise a diferença do conto “O Príncipe - Rã ou Henrique de Ferro” com os contos clássicos.

Neste conto há muitas diferenças dos contos clássicos que tanto nos encantam. Apesar de a princesa possuir uma beleza estonteante sendo capaz de deslumbrar o sol, nela não se encontra as características de uma heroína. Pelo contrário é dissimulada, descontrolada e não possui os valores éticos próprios de uma princesa. Não sofre malvadezas de bruxas e não precisa ser salva por nenhum príncipe. É diferente até mesmo no brincar, preferindo uma bola ao invés de uma boneca.

O príncipe encantado por artes de uma bruxa, não é sapo e sim uma rã. É um herói diferente do tradicional, pois usa de chantagem para quebrar o feitiço, apesar de que no conto não aparece como ele seria desencantado e talvez seja por isso que não quisesse se desgrudar da princesa. No final nada do tradicional beijo  a transformação se deu pelo descontrole da princesa.

Já o rei possui a nobreza de caráter e mostra o valor da palavra empenhada.

 Outro aspecto diferente é o criado do rei ter seu nome no titulo da historia, apesar de aparecer somente no final da trama. Mostra um amor excessivo pelo príncipe quando prende seu coração com aros de espinho. Será amor ou lealdade? 

No final dos contos sempre termina com  ...e foram felizes para sempre, o que aqui também difere dos clássicos. 

O conto “O Príncipe - Rã ou Henrique de Ferro” é de beleza singular, apesar de conflitante. É necessário que o professor analise o conto e proponha reflexões aos alunos como: Por que a princesa saiu correndo? E o sapo por que foi atrás dela? Dessa forma o professor estará levando os alunos a refletirem as diferenças que há entre esse conto e os tradicionais.

formação do ler e escrever

domingo, 23 de março de 2014

Leitura Compartilhada

A Liturgia do Tempo (Poema)

A velhice é este tempo em que passa a utilidade e aí fica
só o seu significado como pessoa.
Um momento em que a gente se purifica e tem a
oportunidade de saber quem nos ama de verdade, pois só vai
ficar do nosso lado até o fim aquele que, depois da nossa
"utilidade", descobrir o nosso significado.
Se queres saber se uma pessoa te ama de verdade, é só
identificar se ela seria capaz de tolerar a sua inutilidade... Quer
saber se você ama alguém de verdade? Pergunte a si mesmo:
"Quem nesta vida pode ficar 'inútil' para mim, sem que eu sinta o
desejo de jogá-lo fora?" É assim que descobriremos o significado
do amor...
Só o amor nos dá condição de cuidar do outro até
fim. Feliz aquele que tem, ao final da vida, a graça de ser olhado
nos olhos e ouvir a fala que diz: "Você 'não serve para nada', mas
eu não sei viver sem você!."

                                                                                                                                        Padre Fábio de Melo 

Leitura Compartilhada

Causo 2
Dizem por aí que ali havia um tesouro, escondido na casa de um velhinho todo mequetrefe.
Uma vez por mês, o velhinho, que estava nas últimas, se levantava da cama e ia receber a pensão.
Aproveitando a ausência, alguns ladrões, vindos de Montevidéu, invadiram a casa.
Os ladrões buscaram e buscaram o tesouro em cada canto. A única coisa que encontraram foi um baú de madeira, coberto de trapos, num canto do porão. O tremendo cadeado que o defendia resistiu, invicto, ao ataque das gazuas.
E assim, levaram o baú. Quando finalmente conseguiram abri-lo, já longe dali, descobriram que o baú estava cheio de cartas. Eram cartas de amor que o velhinho tinha recebido ao longo de sua longa vida.
Os ladrões iam queimar as cartas. Finalmente, decidiram devolvê-las. Uma por uma.Uma por semana.
Desde então, ao meio-dia de cada segunda-feira, o velhinho se sentava no alto da colina.E lá esperava que aparecesse o carteiro no caminho. Mal via o cavalo, gordo de alforjes, entre as árvores, o velhinho desandava a correr. O carteiro, que já sabia, trazia sua carta nas mãos.E até São Pedro escutava as batidas daquele coração enlouquecido de alegria por receber palavras de mulher.
                                                                                                                                                                       Eduardo Galeano
                                                                                                                                   Retirado do Guia de Formação Profª



Atividade para Segmentação

A PROFESSORA FOI DIGITAR O POEMA  “LEILÃO DE JARDIM” MAS A TECLA DE ESPAÇO NÃO FUNCIONOU. ESCREVA O POEMA SEPARANDO  AS PALAVRAS CORRETAMENTE.

QUEMMECOMPRAUMJARDIMCOMFLORES? ( 7 )___________________________________

BORBOLETASDEMUITASCORES,( 4 )____________________________________________

LAVADEIRASEPASSARINHOS,( 3 )_______________________________________________

OVOSVERDESEAZUISNOSNINHOS? ( 6 )_________________________________________

QUEMMECOMPRAESTECARACOL? ( 5 )_________________________________________

QUEMMECOMPRAUMRAIODESOL? ( 7 )__________________________________________

UMLAGARTOENTREOMUROEAHERA,( 8 )_________________________________________

UMAESTÁTUADAPRIMAVERA? ( 4 )_______________________________________________

QUEMMECOMPRAESTEFORMIGUEIRO? ( 5 )______________________________________

EESTESAPOQUEÉJARDINEIRO? ( 6 )____________________________________________

EACIGARRAEASUACANÇÃO? ( 7 )________________________________________________

EOGRILINHODENTRODOCHÃO? ( 6 )_____________________________________________

ESTEÉOMEULEILÃO.( 5 )_______________________________________________________